Fonte: Procel Info - 10.10.2016
|
![]() |
Rio de Janeiro – A decisão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de priorizar o financiamento de fontes alternativas de energia, como a solar, e manter em 80% a sua participação em projetos de eficiência energética e de iluminação pública eficiente conta com o apoio de ONGs que atuam na área ambiental. No último dia três de outubro, a diretoria do banco divulgou a sua nova política de financiamento para o setor elétrico, no qual termelétricas a carvão e óleo combustível, usinas com maior emissão de poluentes, não receberão mais recursos do BNDES.
“Quase um mês após a ratificação do Acordo de Paris, o anúncio feito pelo BNDES representa um importante sinal de que o país está, ainda que lentamente, entendendo a necessidade de diversificar e limpar a matriz elétrica brasileira”, diz Bárbara Rubim, da campanha de Clima e energia do Greenpeace Brasil. Pelas novas regras, a prioridade será concedida à energia solar, setor que demanda estímulos para alcançar economias de escala e ganhos associados à difusão tecnológica, com preços mais competitivos. “Esperamos que também as outras esferas do Governo percebam que os caminhos para as novas renováveis já estão abertos. O futuro será 100% renovável,” completa Bárbara. Em relação à linha de eficiência energética, que abrange investimentos em modernização de equipamentos, instalações e processos industriais, a prioridade dada pelo BNDES decorre da necessidade de aumentar a economia de energia no país, aliada à melhora dos serviços oferecidos e a maior proteção ao meio ambiente. Já a inclusão do financiamento a projetos de iluminação pública eficientes busca propiciar economia de energia associada a impacto sensível na qualidade de vida da população. |